Para ajudar a responder a estas perguntas, Diário Verde continua repercutindo a campanha #Comer Livre no Facebook do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec por uma alimentação livre, barata e saudável.
Segundo a entidade, a iniciativa visa libertar o consumidor-cidadão de sua rotina alimentar não-saudável e ajudá-lo a contornar as dificuldades que o impedem de fazer escolhas alimentares mais saudáveis no seu dia a dia.
Desde a Semana Internacional da Alimentação, comemorada em meados de outubro e durante outras cinco semanas, o Idec vem promovendo o debate sobre uma comida mais saudável em sua página do Facebook.
O objetivo é mapear o maior número possível de iniciativas e soluções que ajudem a contornar os desafios para uma alimentação livre
O Movimento
O Idec propõe que a alimentação deve ser LIVRE: livre de conservantes, aromatizantes e outras substâncias nocivas à saúde; livre da influência da publicidade e da desinformação promovida por práticas enganosas de empresas de alimentos ultraprocessados. Enfim, livre para saber o que comer e decidir sobre sua alimentação.
Abaixo, informações complementadas por três vídeos da campanha sempre iniciados por uma pergunta na qual você responde com sua opinião. Os melhores comentários serão divulgados posteriormente com dicas para uma alimentação saudável. Confira e participe da #ComerLivre.
Sobre a propaganda nos alimentos
Segundo a entidade, um dos obstáculos que nos afastam de uma alimentação saudável no dia a dia, nos impedindo de #ComerLivre pode ser a publicidade de alimentos. E instiga que o consumidor deveria pensar que alimento que faz bem de verdade não precisa de propaganda para se promover.
Dicas sobre as informações veiculadas em comerciais
Tenha sempre um pé atrás (ou dois!) com as informações veiculadas em comerciais das grandes indústrias de alimentos. Geralmente, eles só querem te confundir pra poder te vender produtos cheios de sódio, açúcar, gordura, conservantes e corantes.
Para #ComerLivre de verdade, procure fontes de informação confiáveis. Saiba mais sobre a nossa campanha visitando o especial #comerlivre e aproveite para conhecer o Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
O que você faz para #ComerLivre dos apelos da publicidade de alimentos?
https://www.facebook.com/idecbr/videos/1281080728598424/
Sobre os alimentos ultraprocessados
A campanha salientou a importância de obter informações sobre alimentação saudável de fontes confiáveis e de ter um olhar crítico sobre a publicidade de alimentos. O Idec acredita que este é o momento de entender de uma vez por todas o que são os alimentos ultraprocessados e porque esses produtos não são recomendados como parte de uma alimentação adequada e saudável.
Dicas sobre os ingredientes nos rótulos
Leia sempre a lista de ingredientes nos rótulos dos alimentos para saber se um produto é ultraprocessado. A lista apresenta em ordem decrescente de quantidade todos os itens que compõem o produto. Se ela contiver nomes de ingredientes que você não reconhece como alimento, corantes, aromatizantes e outros aditivos alimentares, com certeza será um produto ultraprocessado.
Muitas vezes essa informação está escondida, com letras pequenas, mas a sua leitura traz dicas valiosas sobre a composição dos produtos alimentícios!
O que você faz para #ComerLivre dos produtos ultraprocessados?
https://www.facebook.com/idecbr/videos/1287795467926950/
Sobre o preço da comida saudável
A campanha #ComerLivre, que visa mapear iniciativas que ajudem a contornar os desafios para uma alimentação saudável, também focou a questão do preço em sua quarta semana. Já discutiu os perigos da publicidade de alimentos, e também explicou o que são os ultraprocessados, nocivos para uma comida saudável.
Segundo o Idec é importante alimentar-nos com saúde, e que também não vai pesar mais para o nosso bolso. E sugere: você já ouviu falar que consumir alimentos saudáveis e frescos, como frutas verduras e legumes, custa caro. Mas sabia que isso é lenda?
Dados do IBGE mostram que refeições baseadas em alimentos in natura e pouco processados custam até 54% menos do que se alimentar basicamente de ultraprocessados. Pois é! #ComerLivre, além de ser mais gostoso e mais saudável, também é mais barato!
Dicas sobre os ingredientes nos rótulos
A iniciativa orienta que devemos sempre saber quais são as frutas, verduras e legumes da estação. Dessa forma, evitamos comprar as que não estão na época, além de gastar bem menos – e de quebra vai levar produtos com mais qualidade. O site do Ceagesp informa a sazonalidade de todos os produtos, veja aqui.
Que tal conhecer associações de produtores e comprar diretamente deles? Ou fazer compras a granel ou em mercados atacadistas, adquirindo apenas a quantidade que precisa e evitando desperdício? Para isso, procure planejar bem não só seu orçamento, mas suas compras de alimentos para a semana ou para o mês.
Outra dica para quem está com o orçamento mais apertado, é aguardar o final da feira (a chamada “xepa”), quando as hortaliças em geral estão com preços bem mais baixo. Ah, e não se esqueça de pechinchar, sempre!
Como você faz para #ComerLivre sem pesar no bolso?
https://www.facebook.com/idecbr/videos/1295454807161016/
Mais informações e participação: Idec